Considerado um dos projetos mais inovadores da arte e educação do país, o Fabricando Arte foi implantado na Emeief Enéias Raimundo, no Bairro dos Altos, e está revelando muitos talentos e amantes das artes. 

Iniciado na escola desde o início do ano letivo, a iniciativa é uma parceria com a empresa Embracon e tem o objetivo de promover a cidadania e incentivar a cultura para adolescentes, por meio da arte-educação. 

Na Emeief Enéias Raimundo, o projeto atende cerca de 25 alunos entre 12 e 17 anos de idade. As aulas contam com arte educadores especializados que ministram aulas sobre técnica de pintura em tela e história da arte, além de abordarem temas transversais como ética, cidadania e meio ambiente. 

“Temos ensinando as técnicas trabalhando o talento de cada aluno. A pintura desenvolve a coordenação motora e a paciência e faz com que eles fiquem muito mais felizes e realizados”, comentou a professora Dalvanir Costa. 

Em 2019 o tema trabalhado pelos alunos é “Porque sonhar não tem limites”. Ao longo do ano, os alunos produzem telas e gravuras que participarão de exposições nas escolas e na sede do patrocinador.  

Além de estimular a criatividade e despertar talentos para as artes plásticas, o projeto tem promovido o intercâmbio cultural, expondo obras de artistas brasileiros no World Awareness Children’s Museum, de Nova York, nos Estados Unidos, local de origem das pinturas dos artistas estrangeiros que poderão ser vistas durante a exposição.   

De acordo com o estudante Bruno Tavares, do 8º ano, o projeto tem sido muito importante. “Eu já gostava de artes e, com o projeto, eu pude aprimorar minhas técnicas. Seguindo o tema que fala do sonhou, eu vi uma oportunidade para melhorar a minha arte”, contou. 

O aluno Fernando Fatile também está feliz em participar do projeto. “Adoro as aulas. Sempre tive interesse por arte e, a partir de agora, aprendi muito sobre texturas, movimentos de pinceis e combinações de cores. Estou adorando produzir os quadros.” 

O diretor Fernando de Abreu acrescentou que estas aulas nos contraturnos faz com que os alunos se sintam pertencentes à escola. “Projetos como este têm possibilitado muito a interação e a aprendizagem dos nossos jovens”, comentou o diretor.