Nesta última semana, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente lançou a Cartilha de Alienação Parental, que trata sobre a violência que crianças e adolescentes sofrem ao serem submetidas e usadas nos conflitos de seus genitores ou responsáveis.

De acordo com o chefe de gabinete, João Perez o abuso moral em si já é algo bem triste, o lançamento da cartilha da alienação parental é uma forma de conscientizar de que a criança tem que ser protegida.

“Para exemplificar, alienação parental é realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade, dificultar o exercício da autoridade parental com genitor, dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar, apresentar falsa denuncia contra o genitor, contra familiares deste ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente”, explica o secretário.

Para a juíza, Betina Rizzato Lara, ás vezes quando os pais se separam a criança não quer ver o pai nem a mãe porque eles já não tinham um vínculo com aquela criança.

“Nós precisamos distinguir se de fato nós estamos numa situação de alienação parental ou se estamos diante de uma falta de vínculo. Precisamos detectar essa situação. Se a criança tinha um vínculo de carinho e afeto e começa a não querer mais ver um deles após a separação, está evidenciado que está ocorrendo uma campanha contra aquele genitor, uma alienação parental”, finaliza a juíza.

 

Fotos: Giovanni Theossi

 

 

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