A superpopulação de pombos nos centros urbanos acarreta diversos transtornos aos cidadãos e ao poder público. As fezes dessas aves, além da sujeira, são responsáveis pela transmissão de várias doenças, principalmente a criptococose, mais conhecida como “doença do pombo”.

Essa doença pode se manifestar como pneumonia ou meningite em razão da inalação do fungo Cryptococus neoformans. Ela provoca alterações visuais, auditivas e de equilíbrio, além de dores de cabeça que não melhoram com a ingestão de analgésicos. Em casos extremos pode levar a óbito.

Em seu hábitat natural, os pombos são benéficos, pois contribuem para o equilíbrio ecológico se alimentando de insetos e ajudando na dispersão de sementes. Nas cidades, entretanto, danificam patrimônios públicos e privados, tais como imóveis e veículos.

Os pombos encontram tudo o querem e necessitam nas cidades: as fendas em forros e telhados servem para que se abriguem e os alimentos são encontrados com muita facilidade nas ruas, nas proximidades das lixeiras e mesmo em quintais próprios e em terrenos baldios.

O hábito voluntário ou impensado de se livrar do lixo em qualquer lugar atrai o rato também. Rações para pássaros, cães e gatos descobertas atraem esses pássaros, que se procriam com incrível velocidade e dificultam o combate por parte das autoridades sanitárias.

Nos logradouros públicos é comum ver pessoas jogando pipoca e outros alimentos para esses animais e incentivando seus filhos menores a espantá-los para provocar revoadas. Essas práticas são muito prejudiciais para a saúde e também para a limpeza pública.

O Departamento Técnico de Controle de Zoonoses de Barueri (DTCZ) recebeu no ano passado um total de 67 queixas de moradores sobre a presença de pombos. O principal motivo foi o acúmulo de fezes.

É de responsabilidade do morador do imóvel mantê-lo livre de animais nocivos à saúde. Ao lavar os dejetos em seu carro ou garagem, utilize equipamentos de segurança (botas, óculos, máscara e luvas).

O que fazer?
Matar ou maltratar qualquer tipo de animal é crime. Devemos, portanto, diminuir as possibilidades de abrigo e alimentação. É necessário fechar os rombos de telhados e de forros e também mandar instalar armações pontiagudas em muros para impedir que eles pousem.

Armazenar alimentos e o lixo adequadamente são medidas muito simples e eficientes. A prática de alimentar pombos não é um ato de humanidade e incentivar crianças a persegui-los para tirar fotos é mais do que desaconselhável.

Se detectar colônias de pombos em imóveis ou em locais públicos, ou souber de pessoas que facilitem a sua procriação, chame o DTCZ para uma avaliação por meio do telefone 4198-5679.

Fonte: Secom – Prefeitura de Barueri