O prefeito de Osasco, Rogério Lins, fez visita surpresa ao Hospital Veterinário Público (HVEPO), unidade zona Norte, inaugurado no último dia 11, no prédio onde antes funcionava o Centro de Controle de Zoonoeses do município, na Avenida Lourenço Belolli, no Parque Industrial Mazzei.

Durante a visita, cujo objetivo é acompanhar o funcionamento do local, o chefe do Executivo conversou com munícipes para saber o que estão achando sobre a prestação dos serviços na unidade.

Estávamos precisando (da criação do hospital veterinário), porque muitas pessoas, assim como eu, nem sempre têm condições de pagar consultas, exames ou cirurgias para os animais. Foi uma excelente tomada de decisão”, elogiou a aposentada Isabel Cristina Monteiro, 64 anos, moradora do Jardim Rochdale. Ela foi ao HVEPO levar o cãozinho Maylon, de 17 anos, que é cardiopata e precisava fazer ultrassom e exames de sangue.

Para abrigar o segundo hospital veterinário (o primeiro foi inaugurado em fevereiro, na Avenida Franz Voegeli, 930, no Jardim Wilson, zona Sul), o prédio do antigo CCZ foi todo adaptado e conta com seis salas de atendimento de clínica geral, 3 centros cirúrgicos (tecidos moles, ortopédico e geral), raio-x, exames de imagem e de laboratório clínico, além de auditório para cursos e palestras.

Nas duas unidades hospitalares o atendimento é feito de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, com distribuição de senhas, a partir das 7h30, de acordo com o horário de chegada.

Na unidade da zona Norte são feitos em média 100 atendimentos diários, o que inclui as 50 senhas distribuídas para atendimento primário, retornos, situações de emergência, e encaminhamentos feitos pela unidade da zona Sul, que trata somente de casos de baixa complexidade (clínica médica, pequenas cirurgias, ultrassonografia e hemograma completo). Parte dos atendimentos de emergência está relacionada a atropelamentos ou acidentes dentro do próprio lar.

De acordo com a veterinária Catia Fabrícia Trevisan, a implantação dos hospitais veterinários está ajudando a reduzir os casos de abandono animal (cães e gatos) na cidade. “Antes, as pessoas que não tinham condições de pagar abandonavam os animais, que acabavam recolhidos. Agora, com os atendimentos gratuitos para baixa e alta complexidade, está havendo redução nos casos de abandono”, disse.

Os dois hospitais são administrados pela Associação de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa) e estão subordinados ao Departamento de Fauna e Bem-Estar Animal da Secretaria de Meio Ambiente do município. 

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