Passaram-se 12 anos e mais de 1.000 jogos e outros eventos na Arena Barueri. O calendário esportivo, que começa nos primeiros dias de janeiro com a Copa São Paulo e só termina em meados de dezembro com o Campeonato Brasileiro, sacrifica demais o gramado. 

A manutenção diária e aquela mais intensa feita no fim de ano são comprometidas pelas chuvas. “Aproveitamos essa pausa na Copa América e de menos dias chuvosos para trocar todo o gramado”, avisa Antônio José Geraldes, o Toninho, administrador da Arena Barueri. 

“O trabalho consiste na remoção total do gramado atual, recolocação do solo, nivelamento, adubação e revestimento”, explica Hélio Gondim, engenheiro agrônomo da empresa vencedora da licitação de reforma. 

Haverá a substituição da grama “Bermudas Tifway” pela “Bermudas Celebration”, igualmente homologada pela Fifa e que será instalada através de placas “big roll” de 1,20 m x 20 cm. Algumas outras espécies ideais para preenchimento de falhas são intercaladas para garantir a firmeza. 

As arenas da Fonte Nova (BA), Allianz Parque (SP) e do Maracanã (RJ) têm o mesmo tipo de gramado. A obra demanda cerca de 30 operários, haverá a remoção de 200 caminhões de terra com capacidade individual de 14 toneladas.  

A entrega está prevista para o dia 17 de julho. No dia seguinte o Oeste enfrenta o Bragantino pela continuação do Brasileirão Série B. A fim de que não haja atraso no cronograma, nos primeiros dias da obra (fase mais árdua), as equipes trabalham até as 22 horas. 

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