A AMA – Atividade Motora Adaptada é o primeiro passo para inserir pessoas com deficiências em práticas esportivas. A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri (SDPD) desenvolve esse trabalho que, além de melhorar a condição física no atendido, também estimula a independência motora.

Aos 59 anos de idade, Maria Luzinete Cardoso participa da Atividade Motora Adaptada sempre com o sorrisão largo no rosto e não reclama nem um pouco dos movimentos que a educadora física Alana Carolina pede para realizar.

“Eu sempre reclamava de dores no joelho e um fisioterapeuta indicou a SDPD. Nunca tinha feito atividade física. Melhorei bastante, antes me levantava com dificuldade e tinha medo de cair. Agora já até penso em fazer mais atividades e quero muito fazer a hidroginástica”, relata a dona de casa, que há cinco anos teve descolamento de retina e se enquadra no perfil de AMA-DV, voltada especificamente para pessoas com deficiência visual.

“Os profissionais da Atividade Motora Adaptada têm esse olhar cuidadoso de inserir cada atendido em sua singularidade. Nos casos das pessoas com deficiência visual, as técnicas ajudam inclusive na orientação, mobilidade e ganho de velocidade”, explica a diretora do Departamento Esportivo, Adriana Leal.

Para Ricardo Soares, 36 anos, que após acidente de moto teve a sua perna amputada, os benefícios foram além da sua reabilitação física. “Comecei a fazer a atividade, saí de casa, conheci pessoas e melhorou a autoestima. A atenção dos professores também faz muita diferença, a gente não se sente só”.

As atividades têm em média a duração de 45 minutos. Os movimentos aplicados contribuem com o fortalecimento muscular, coordenação motora, ritmo e equilíbrio. Alguns equipamentos como halteres, bolas suíças, cones e bambolês também são utilizados durante os exercícios. As técnicas da AMA são oferecidas para adultos e crianças com deficiência física ou intelectual.

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