A Campanha de Vacinação Nacional contra Influenza (Gripe) foi iniciada em 23 de abril. Desde então, a Vigilância Epidemiológica, órgão ligado à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), contabiliza 78.333 pessoas que fazem parte dos grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde (MS) imunizadas, ou seja, 73,89% do público-alvo estimado em 106 mil pessoas na cidade, sendo as crianças entre seis meses e menores de cinco anos com menor adesão vacinal.
A imunização é a forma mais segura para evitar o risco de contrair a doença, que pode resultar em Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que pode levar à morte.
A vacina está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde de Jundiaí (UBSs) durante o horário de atendimento para os públicos: crianças entre seis meses e menores de 10 anos, adultos entre 50 a 59 anos, idosos acima de 60 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores em saúde, professores e pessoas com doenças crônicas. “A determinação dos públicos é feita pelo Ministério da Saúde, com base em estudos que indicam quais são as faixas etárias mais vulneráveis à doença, priorizando o atendimento.
Ainda estamos com uma baixa imunização entre as crianças de seis meses e menores de cinco anos, com apenas 60% do público estimado vacinado. É importante que os pais se atentem para a dose, que é gratuita”, detalha a gerente da VE, Cinara Fredo. A partir do dia 25, houve a ampliação da oferta para os grupos de crianças de 5 a 9 anos e adultos de 50 a 59 anos. De acordo com dados atualizados até 27 de junho, 3.438 pessoas dessas faixas foram imunizadas.
Em dados
Jundiaí registra 35 suspeitos notificados de SRAG em residentes no município, sendo 24 já descartados, oito aguardam resultados e três casos são positivos de Influenza A – H1N1 (do final de maio), já em alta hospitalar. Há um óbito suspeito aguardando resultado.
Em 2017, foram identificados: 1 caso de Influenza A (H1N1) em março, 2 Influenza A (H3) Sazonal (um em abril e um em junho), um Influenza A não subtipado e um Influenza B, ambos em junho. Total de cinco casos no primeiro semestre e 26 casos suspeitos de SRAG.