Cerca de cem pessoas estiveram presentes à palestra “Adoecimento e trabalho: A Programação Neurolinguística (PNL) como ferramenta de transformação”, realizada nesta terça-feira (7) no auditório do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) Jundiaí. O evento foi uma realização do Centro de Referência e Saúde do Trabalhador (CEREST), órgão ligado à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), em parceria com o Ciesp Jundiaí. O palestrante foi o psicólogo Régis Ricco, coach e diretor do Instituto Sucesso.

De acordo com a gerente do CEREST, Márcia Dobarro, a palestra teve como objetivo celebrar três datas importantes: o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho (dia 28 de abril), Dia do Trabalhador (1º de maio) e Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral (2 de maio). O evento foi aberto ao público e representantes de sindicatos também foram convidados. “O trabalho hoje nos submete a altas doses de estresse – seja pelo volume de tarefas ou pelo fato de ficarmos ligados o tempo todo pelo telefone. Tudo isso causa adoecimento, e a PNL surge como ferramenta de transformação para darmos um novo significado ao trabalho”, afirma Márcia, que revela dados alarmantes: no Brasil, 9% dos afastamentos do trabalho têm como causa transtornos mentais, que também são a segunda causa de afastamento do trabalho no mundo.

Para a diretora de Vigilância em Saúde da UGPS, Fauzia Raiza, o assunto interessou aos participantes.

A programação neurolinguística é uma ferramenta interessante e subjetiva para a análise do ser humano. O assunto atraiu a atenção e lotou o auditório do CIESP. São análises que podem ser feitas dos novos desafios que são encontrados, no trabalho, na família, em todos os setores”, comenta Fauzia Raiza.

Uma das dicas dadas pelo palestrante é que, quando confrontados com um problema, devemos parar por dez segundos, pensar sobre o que nos incomoda e não reagir de forma automática. “Dessa forma não iremos reagir levados pela emoção e isso diminui o grau de estresse”, diz Márcia.