A Secretaria de Educação realizou no Centro de Formação dos Professores na terça-feira, 20/11, programação especial em comemoração ao Novembro Negro. Além de apresentações das escolas, ocorreu uma palestra com a especialista Dayse Mara Ramos da Silva sobre “Cultura Afrodescendente na escola: conquistas e desafios”.

Logo na entrada do Centro de Formação, o visitante encontra a exposição “A história do samba – resistência e afirmação da cultura negra do Brasil”, rica em detalhes sobre a história do negro no Brasil e suas culturas. A mostra fica em cartaz até sexta-feira, 23/11.

As crianças da Creche Alzira Silva Medeiros fizeram uma apresentação de dança para mostrar a tradição da folia de Reisado, que chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses, que ainda conservam a tradição em suas pequenas aldeias, celebrando o nascimento do Menino Jesus. Em Portugal, a tradição é conhecida como Reisada ou Reseiro.

O secretário de Educação, José Toste Borges, elogiou bastante o trabalho dos alunos. “Quero parabenizar a todas as professoras pelos belos trabalhos, e a importância de discutirem um tema tão pertinente em nossas escolas”.

Na sequência houve a palestra de Dayse Mara Ramos da Silva, mestre em Letras pela USP, especialista em ensino de língua italiana a estrangeiros, professora há 21 anos, que abordou a “Cultura Afrodescendente na escola: conquistas e desafios”, em referência à lei 10.639/2003, que instituiu no currículo escolar dos ensinos fundamental e médio, a história de cultura afro-brasileira e africana nos estabelecimentos de ensino oficiais e privados.

Os alunos da Cemei Carlos Fernandes Costa deram continuidade às comemorações com a música Bate-Lata; os da Emef Marechal Bittencourt apresentaram o coral da Aquarela do Brasil em Libras; e os da Emef José Veríssimo de Matos apresentaram o “canto das três raças”.

O encerramento das atividades ficou por conta da participação da Escola de Samba Pavilhão Nove. Na oportunidade foram feitas homenagens da escola de samba a rainha da ala das baianas, entre elas a fundadora Arabela Santos, conhecida como vó Áurea do Prova de Fogo, e Adauto Felix, pai da rainha de bateria.