Neste mês de fevereiro, o Hospital Municipal de Barueri (HMB) iniciou o projeto “Dia sem Carne”, que será realizado na primeira e na terceira segunda-feira de cada mês. A refeição vegetariana será oferecida apenas para acompanhantes e colaboradores, já que cada paciente tem dieta específica prescrita pela equipe da Unidade de Alimentação de Nutrição (UAN).

No dia 4 de fevereiro o prato principal foi kibe de soja, já no dia 18, a Moussaka (lasanha de berinjela) foi o carro-chefe. A iniciativa visa diminuir o impacto ambiental causado pelo consumo de proteína animal, além de incentivar o uso de legumes e verduras não apenas como coadjuvantes. “Pensamos nesta opção principalmente por ser uma questão de sustentabilidade, mas também para ser um meio de educação alimentar na qual as pessoas tenham oportunidade de provar alimentos que no dia a dia elas não teriam curiosidade de experimentar”, explica Vanessa Barbosa, gerente de nutrição do HMB.

Apesar de parecer uma atitude modesta, o impacto é considerado muito relevante, visto que, apenas no almoço, o Hospital prepara cerca de 45 kg de carne. Com base nos dados da Water Footprint, uma plataforma de colaboração que discute a crise hídrica do mundo, para produção de 1 kg de carne bovina são necessários 15.400 litros de água; para a suína são 6.000; e para frango, 4.300.

A carne contem proteínas, ferro, zinco e vitamina B, mas de acordo com Instituto Nacional de Câncer (Inca), o seu consumo deve ser limitado a 500 gramas por semana, pois a ingestão em excesso pode ter efeito tóxico sobre as células, devido à grande quantidade de ferro heme, e assim facilitar o desenvolvimento de câncer no intestino.

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