A Unidade de Gestão de Cultura (UGC) contabiliza em suas ações aumento considerável de público. Uma das causas para esse crescente interesse da população pela agenda cultural é resultado da ampliação da oferta de opções gratuitas e descentralização dos eventos para além dos espaços tradicionais.
Para o gestor da Unidade de Cultura, Marcelo Peroni, um dos grandes focos do trabalho da Unidade é a estruturação de agenda e das condições dos espaços culturais. “A Cultura vem trabalhado muito nesse aspecto, pois entendemos que somente através da regularidade das ações é que se tem reflexos positivos na formação de público”. E ressalta: “Isso se deve também ao fato de que a agenda cultural gratuita da cidade está na palma da mão de todos, já que pode ser consultada nos sites da Prefeitura, da Cultura e no Aplicativo Jundiaí de celulares”.
Com agenda de apresentações de coreografias pelas Mostras Competitiva e Paralela em diversos pontos da cidade, o festival Enredança chegou este ano à sua 22ª edição com 66 academias e grupos participantes e 237 coreografias. Após 11 sem realização, o festival foi retomado em outubro do ano passado, com 41 academias e 189 coreografias inscritas.
Do Parque ao Polytheama
Já o Domingo no Parque, uma novidade lançada em dezembro de 2017 no aniversário de 362 anos de Jundiaí, se consagra como atividade gratuita mensal para as famílias no Parque Comendador Antônio Carbonari, o Parque da Uva. Neste ano, o evento contou com cinco mil participantes em abril e mais de oito mil em maio, com expectativas de público ainda maior no mês de junho, no dia 24, cujo tema será Festa Junina e fará uma homenagem às tradições paulista e nordestina.
Outra ação que tem se fortalecido é o Sexta no Centro. Apreciado pelas famílias jundiaienses, que aguardam as segundas sextas-feiras de todos os meses, o programa passou a ser realizado na Praça Marechal Floriano Peixoto, a Praça do Coreto, e a contar com edições musicais temáticas. Com média de 1500 participantes, a edição de 11 de maio superou as expectativas e os 2000 participantes para acompanhar os ritmos dançantes da noite.
Mensalmente, outro sucesso é a retomada das apresentações do “Matinê no Poly” de espetáculos infantis aos domingos no Teatro Polytheama. O teatro é também um dos locais de apresentações mensais da Orquestra Municipal de Jundiaí (OMJ), e dos espetáculos da Cia. de Teatro de Jundiaí e do Coral Municipal. Para 2018, uma novidade é a volta da Companhia Municipal de Dança.
A população também tem aproveitado o horário estendido de funcionamento da Pinacoteca Diógenes Duarte Paes e do Museu da Cia. Paulista aos fins de semana, emendas e feriados, sempre das 9h às 16h. Atualmente fechado para obras de modernização no sistema elétrico, o Museu Histórico e Cultural – Solar do Barão mantém aberto o acesso aos seus jardins abertos, que foram reinaugurados em maio do ano passado, após quatro anos de acesso restrito ao público.
Ainda sobre a Pinacoteca, devido ao aumento do número e constância de exposições e à parceria da UGC com a Unidade de Gestão de Educação pelo programa Laboratorium de qualificação cultural e artística dos educadores da rede municipal, as visitações, que em 2016 eram de 1700 pessoas por ano, passaram para mais de 2200 em 2017 e, até abril de 2018, já atingiram a casa dos 800.
A propósito de Laboratorium, desde junho 2017 já participaram 1795 educadores só no complexo Fepasa, sem contar os demais equipamentos culturais da cidade. Duas novidades que também têm públicos expressivos são o Festival Jundiaiense de Teatro (Festeju) realizado no mês de setembro, os Festejos Juninos na Praça do Coreto e o Cultura nos Parques, que leva programação cultural gratuita ao Parque da Cidade no último domingo de cada mês.
No Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) do bairro Vista Alegre, a agenda cultural já se consagrou, mensalmente, com um espetáculo de teatro gratuito e, quinzenalmente, com um filme pelo “Super Tela do CEU das Artes”, com lotação máxima de 60 pessoas no auditório.