Para conhecer as políticas de segurança pública colocadas em ação nos municípios paulistas e a estrutura de suas Guardas Municipais, o titular da Unidade de Gestão de Segurança Municipal (UGSM), Paulo Sérgio de Lemos Giacomelli Stel (Jacó), recebeu na Base da Guarda Municipal de Jundiaí (GMJ) a visita do coronel José Arnon dos Santos Guerra, coordenador geral de Políticas para a Sociedade (Diretoria de Políticas de Segurança Pública (DPSP) – Ministério da Justiça), o diretor Marcelo Aparecido Moreno e Fernando César Zarantonello, colaborador da Diretoria.

Com uma intensa programação de atividades, os visitantes conheceram os setores especializados da instituição e participaram de reunião no auditório do 8º andar, no Paço Municipal. Em pauta, as iniciativas de sucesso das ações municipais, tendo como foco a redução da violência e da criminalidade, visando a ampliação dos conhecimentos e da expertise dos integrantes do Programa de Fortalecimento da Segurança Pública Municipal (Portaria Secretaria Nacional de Segurança Pública – Senasp 218/2018).

As soluções para os problemas relacionados à segurança pública partem das informações: a participação da comunidade e setores especializados envolvidos é de fundamental importância. As ferramentas disponíveis na Guarda Municipal de Jundiaí, pelo sistema inteligente OCR e Central de Monitoramento Eletrônico de Câmeras, o Olho Vivo, são de alta tecnologia, mas continuamos e precisamos avançar, garantindo recursos, investimentos e parcerias. Trabalhando na inteligência com informação e conscientização; empenhados no sentido de fazer a diferença em nosso Estado, referência para o país. Definitivamente a união das forças garante o cenário atual no combate à violência e criminalidade. Uma discussão importante que reflete o compromisso da atual Administração, com o intercâmbio de conhecimentos e experiências, a gestão pontual e inteligente”, ressaltou o titular de Segurança Pública.

Representantes do Ministério da Justiça puderam conferir os cases de sucesso da gestão integrada das forças de segurança pública, como as tecnologias e parcerias regionalizadas voltadas para a prevenção e repressão da violência e criminalidade, ferramentas essenciais para facilitar e institucionalizar o acesso à informação entre os setores envolvidos. “Precisamos de agilidade nas operações de inteligência, colocar a segurança nas mãos do cidadão, fazê-lo ouvir, cada região com suas peculiaridades e também pontos em comum, para que suas necessidades imediatas possam chegar aos órgãos superiores: a parceria é fundamental”, declarou o coronel Guerra. Completando, o diretor Marcelo Moreno reforçou sobre a importância de se trabalhar no que realmente é estruturante. “Medidas que deem condições de atuação aos profissionais de segurança pública. A normatização e prospecção de soluções, com a padronização de equipamentos, dentre outros. Temos um cronograma de estratégias definido até o final do ano: encontros como este representam um canal cada vez mais próximo com o Ministério da Justiça – Secretaria Nacional de Segurança Pública.”

Dentre os presentes ao evento, também estavam o inspetor Benedito Marcos Moreno; a tenente-coronel PM Carla Basson; o tenente-coronel PM Edson Yasui, respectivamente comandantes da Guarda Municipal de Jundiaí, 11º e 49º Batalhão da Polícia Militar do Interior – BPMI; os delegados Luiz Carlos Duarte (Investigações Gerais – DIG) e Luiz Carlos Branco Junior (Seccional); o diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) “Marcos Antônio Alves Bezerra” de Jundiaí, Alexandre Apolinário de Oliveira; o assessor especial do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) para Assuntos de Segurança Pública, Aloysio Queiroz; José Henrique Ventura – delegado diretor do Deinter II, e o secretário municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Luiz Baggio, ambos de Campinas; e o coordenador da Central Regional de Inteligência e Monitoramento (CRIM) de Indaiatuba, William Barbanera.

Jundiaí na CRIM
A 38ª reunião promovida em seis anos e meio de atuação foi definida para acontecer em Jundiaí num momento em que as forças de segurança encontram-se cada vez mais integradas. “Este é o objetivo da CRIM, aproximando as equipes de inteligência das instituições, desenvolvendo padrões de informação e novas funcionalidades. Ao longo de sua atuação, a CRIM já conseguiu solucionar mais de 500 casos; está chegando a mil câmeras de monitoramento integradas entre os mais de 20 municípios participantes (um completo banco compartilhado de dados), a prestação de serviços em tempo real – redução crescente nos índices de criminalidade, no que se refere aos veículos produto de furto/roubo, e os clonados (dublês)”, ressaltou Barbanera.