O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Jundiaí, instalado na cidade há 13 anos e oito meses, recebe, por dia, cerca de 130 ligações pelo canal 192. O volume de atendimentos realizado pelas quatro viaturas de atendimento básico e uma viatura de suporte avançado supera a casa de 1,5 mil por mês. Para garantir a melhor oferta do serviço, é importante que a população identifique quais as ocorrências que fazem parte do atendimento do SAMU.

De acordo com o coordenador médico do SAMU Jundiaí, Mário Jorge Kodama, o serviço é direcionado para ocorrências de urgência e emergência. “Os protocolos de atendimento do SAMU são nacionais e o deslocamento das equipes acontece mediante a identificação pelo médico regulador. É a partir da ligação do solicitante, que deve passar todas as informações sobre a ocorrência, que é feita a análise da situação. A qualidade da informação é fundamental para que o médico regulador tenha subsídios para a avaliação e destinação do recurso adequado”, explica.

Segundo o coordenador médico, parcela das ligações são solucionadas a partir das orientações do médico regulador. Outro percentual, no entanto, se refere a trotes, que ainda persistem em ser realizados. “Das 130 ligações, 30 são de trotes ao serviço. E das demais, 50 se transformam em envio de equipamento e equipe, efetivamente”, argumenta.

Quando chamar o SAMU:

    •  Ocorrências de problemas cardiorrespiratórios;
    •  Intoxicação exógena e envenenamento;
    •  Queimaduras graves;
    •  Na ocorrência de maus tratos;
    •  Trabalhos de parto em que haja risco de morte da mãe ou do feto;
    •  Em tentativas de suicídio;
    •  Crises hipertensivas e dores no peito de aparecimento súbito;
    •  Quando houver acidentes/traumas com vítimas;
    •  Afogamentos;
    •  Choque elétrico;
    •  Acidentes com produtos perigosos;
    •  Suspeita de Infarto ou AVC (alteração súbita na fala, perda de força em um lado do corpo e desvio da comissura labial são os sintomas mais comuns);
    •  Agressão por arma de fogo ou arma branca;
    •  Soterramento, Desabamento;
    •  Crises Convulsivas;
    •  Transferência inter-hospitalar de doentes graves;
    •  Outras situações consideradas de urgência ou emergência, com risco de morte, sequela ou sofrimento intenso.