Graças a um ajuste fiscal rigoroso implementado logo no início da gestão, focado no aumento da eficiência dos gastos e da produtividade, a Administração Municipal conseguiu uma economia de R$ 6,5 milhões no pagamento de horas extras em 2017, segundo levantamento da Unidade de Gestão de Administração e Gestão de Pessoas (UGAGP). No ano passado, foram pagos R$ 13,1 milhões em horas extras aos servidores, ante R$ 19,5 milhões em 2016, uma redução de 32,75%.

            Na comparação com 2015, a economia é ainda maior, já que há dois anos o Executivo desembolsou R$ 21,8 milhões com essa despesa, montante 40% maior do que o pago ano passado. “Essa economia faz parte dos esforços da gestão para equilibrar o orçamento público, que ainda se ressente do déficit deixado pela administração anterior causado pelo aumento irresponsável das despesas”, explica o gestor da Unidade de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi.

            Desde o início de 2017, o prefeito Luiz Fernando Machado vem adotando uma série de medidas para garantir um melhor uso dos recursos públicos a fim de minimizar o problema da baixa capacidade de investimento herdada da gestão anterior. “Reduzimos o número de cargos comissionados gerando uma economia de R$ 9 milhões por ano e também fizemos uma revisão nos contratos. Só na licitação para manutenção de áreas verdes a economia foi de R$ 24,5 milhões”, destaca o chefe do Executivo.

            Como parte da revisão dos processos em busca de economia, o decreto 26.915/2017 foi publicado no dia 28 de abril regulamentando a realização e o pagamento de horas extras dos servidores do Município. “Cada Unidade de Gestão tem uma cota para gastar com essa despesa e é responsabilidade do gestor fazer o gerenciamento sem que a eficácia do serviço prestado seja atingida, em linha com o compromisso assumido pelo prefeito de garantir o melhor atendimento possível ao cidadão”, pontua a gestora da UGAGP, Simone Zanotello.

            A orientação é elevar a eficiência no desempenho das tarefas. “Acreditamos que com uma gestão efetiva é possível manter a produtividade e alcançar os resultados desejados sem onerar os cofres públicos”, acrescenta Simone.