Nesta segunda-feira (6), os técnicos da Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) e os agentes comunitários de saúde da Unidade Básica de Saúde (UBS) Rio Acima realizam ação de combate à dengue no bairro, que registra casos suspeitos. Durante o período da manhã, os agentes identificaram nos quintais de casas e chácaras, criadouros dos mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue e das demais arboviroses. O trabalho de orientação, investigação e busca ativa de sintomáticos permanece até o final do dia.

De acordo com a biomédica da UVZ, Ana Lúcia de Castro, os grandes vilões no combate às arboviroses são os materiais inservíveis que ficam nos quintais das residências e chácaras.

As pessoas acabam deixando potes plásticos, garrafas descartáveis, pneu, lona ou outro recipiente, que poderiam ser descartados no lixo ou reciclados, no ambiente, acumulando água. É a oportunidade que as fêmeas do mosquito Aedes aegypti precisam para colocar os ovos. A região do Rio Acima por conta das residências serem chácaras, existem criadouros como bebedouros para animais. Esses espaços devem ser limpos constantemente para evitar a proliferação dos mosquitos”, alerta Ana Lúcia de Castro.

Gislaine Baad mora próximo a um pasto onde há bebedouro para animais onde foram localizadas larvas

A agente comunitária Leila Pinheiro localizou larvas e pupas em um bebedouro para gado. “O proprietário deve lavar o bebedouro, pelo menos, a cada dois dias com bucha e sabão para evitar as larvas do mosquito. São ações que precisam ser tomadas para o bem comum de toda a população”, orienta.

Moradora próxima ao local, Gislaine Aparecida Baad, se prontificou a realizar o cuidado. “Fui informada que existem pessoas que são casos suspeitos de dengue. Não podemos deixar o mosquito aumentar e causar mais casos”, explica.

Também morador no bairro, Marcel Taborda Rodrigues tem no quintal um galinheiro com bebedouros e recipientes para a ração das aves. “Limpamos diariamente o bebedouro para não deixar sujeira. Não deixamos nada aberto ou destampado para não acumular água. Já é de conhecimento o risco que essas doenças são para a saúde”, analisa.